Antes de mais nada quero pedir desculpas pela demora em
postar aqui. É que aconteceram algumas coisitas...mas vamos lá! Essa visita foi
feita em duas partes. Na primeira vez, fiquei apenas ao redor do Palácio do
Catete, pelos jardins, lago, gruta e cafés. Esta amostra tinha sido deliciosa,
por isso estava louca para voltar lá e terminar a visita, o que fiz na semana
seguinte.
O jardim do Palácio do Catete é bem cuidado e um ótimo lugar
para passar um tempo, espairecer, relaxar. Lá você encontra velhinhos lendo
seus jornais, pais curtindo uma brincadeira ao ar livre com seus filhos e
outros apenas dando um tempo na hora do almoço. O engraçado é que, logo que
cheguei, adorei aquele ambiente e descobri com a minha mãe que fui muito ali
quando pequena, algo de que nem me lembrava - eu era muito pequena quando ia
com ela passear nos jardins do palácio. Pensei logo: no dia que eu tiver meu
filhote, vou querer fazer o mesmo, dar essa continuidade para ele, passear,
brincar e correr por ali na companhia dele.
O espaço conta com um cinema para 75 pessoas. Infelizmente
não deu para eu conhecê-lo, mas um dia irei...é certo! No jardim também encontrei
um espaço com uma exposição gratuita. Achei interessante o tema “A fé que move”,
que mostrava a peregrinação dos devotos em agradecimento por algum pedido
concedido. Na entrada ainda tinha uma frase que me tocou: “Eu saio de casa
sozinho, mas nunca ando sozinho”. Pensei muito nela nestes meus dias de jornada
aos museus que conheço - e aos que desconheço também.
Perto do espaço desta exposição, havia um banheiro feminino
e outro masculino, além de um bebedouro bem próximo ao jardim. Depois de fazer
a visita a esta exposição, passei pelo café - que não tinha nenhum salgado ou
doce à mostra, apenas um bolo que pareceu bem saboroso. O Café fica logo atrás
da gruta, que por sinal é bem bonitinha. Resolvi subir para tirar umas fotos de
cima e, enquanto estava lá quietinha, vi aparecerem alguns micos e pude observá-los
pular de galho em galho. Foi uma experiência bem gostosa e relaxante!
Focando agora no interior do Palácio do Catete: é lá que se
encontra o Museu da República, meu alvo principal. Na entrada, pude perceber, observando
alguns estrangeiros à minha frente, que os atendentes só falam mesmo português.
Não sei se são todos assim, pois vi atendentes diferentes nas duas vezes em que
visitei, mas eles se esforçam e no fim deu tudo certo, até porque existem
displays mostrando o valor da entrada, horário de funcionamento e maiores
informações logo na porta principal do museu, em português e em inglês, e em
cima do balcão sobre o áudio guia.
Como eu queria aproveitar o museu da melhor forma possível,
aluguei o áudio guia por R$ 5,00 e acho que valeu muito a pena: existem
informações que não estão escritas nos itens apresentados pelo museu, sendo um
complemento interessante ao que é apresentado. O único problema é que muitos
números estão fora da ordem da visita - alguns nem estão informados nas salas
de visitação! Mas se você for seguindo com atenção, consegue encontrar os
números: por exemplo, no terceiro andar, que trata das fases da República,
apenas no primeiro cômodo, com a primeira fase da república, o número da
exposição está ligado ao áudio guia - nos seguintes, eu fui seguindo a ordem
normal e foi dando certo.
O museu é muito bonito e bem cuidado, muito material
original ainda. É bem interessante você poder voltar no tempo imaginando o
presidente no salão ministerial no primeiro andar, com as pastas do governo
ainda em cima da mesa, ou ainda as grandes festas dadas nos grandes salões do
Palácio no segundo andar, e até mesmo entrar um pouquinho no mundo de Getúlio
Vargas e a história da República no terceiro andar.
No final do passeio, fui numa loja que fica no portão
lateral do museu, na passagem que dá entrada ao jardim. Ali, o que encontrei de
interessante ligado ao museu foi um livro de R$ 15,00, muito bom, sobre o Museu
da República. Indico comprar antes de entrar no museu e levá-lo na sua visita.
Tem também porta-copos do museu com uma foto antiga do mesmo, mas achei meio
caro para um porta-copos tão simples: cada um por R$9,00, por isso comprei
apenas um de lembrança. E tem também livros sobre o Getúlio Vargas. Se quiser,
ainda é possível comprar por R$0,50 cartões postais do museu, no café próximo à
bilheteria do cinema.
Ah...além disto, durante este período de janeiro, o Museu
oferece colônia de férias gratuita para 50 crianças de 7 a 11 anos no período
da tarde, de 13h as 17h. Para saber mais você pode clicar aqui.
Assim, posso dizer sem medo que o museu é um passeio super
gostoso, mas acho que algumas coisas poderiam ser melhoradas: ao menos alguns
cômodos deveriam ter ventiladores, já que o primeiro e o terceiro andares
possuem alguns cômodos com janelas fechadas e sem nenhum tipo de ventilação...
isso provoca uma forte sensação de calor e vi que outros visitantes também
estavam sofrendo como eu.
Outro ponto que deveria ser melhorado é no quesito
informações, que não acho ruim, mas poderiam estar mais bem localizados. Ao
invés de ficar na porta de entrada, as informações deveriam estar no balcão
onde se vai comprar os ingressos, até para facilitar a vida dos funcionários
que não falam inglês. E se não tem roleta, deveria ter uma corda para algum
segurança poder abrir quando o visitante apresentasse o ingresso, pois vi três
estrangeiros entrando direto e a moça da recepção tentando chamá-los de volta
para que pagassem a entrada. Todavia, fiquei na dúvida se estavam querendo dar
uma de espertos também, já que um deles, que falava melhor português, perguntou
se poderia pagar em outra moeda - me segurei para não perguntar de qual país
ele era, até para saber se lá eu poderia visitar um museu e pagar em reais.
Outro ponto que poderia ser melhorado é com relação ao
livro, acho que poderia ser vendido não só na loja como também na entrada do
museu. Ou pelo menos colocarem fotos do livro na entrada do museu, para que o
visitante saiba que ele existe e vá à loja dar uma olhada – no meu caso, só descobri
a existência dele porque fui atrás e perguntei na lojinha do museu se eles
vendiam alguma lembrança. O mesmo vale para os cartões postais: deveriam ficar
mais próximos da entrada e da saída do museu.
E por fim o museu poderia ter um site legal também com as
informações, como as exposições do momento, o que está passando no cinema do
museu e outras coisas mais, como visitas guiadas e informações sobre a colônia
de férias.
Mas posso dizer que me surpreendi positivamente com este
museu, ele oferece amplo espaço verde e ao mesmo tempo muita história. E vi que
ainda posso carregar umas lembrancinhas da minha visita pra casa...adoooooro!
Beijins,
Tati.
FICHA CADASTRAL:
Local: Museu da República
Data da Visita: 22/01/2014
Endereço: Rua do Catete, 153 - Catete.
Telefone: (21)2558-6350
Como Chegar: Usando o metrô e descendo na Estação Catete ou qualquer ônibus que passe pela Rua do Catete - existem muitas opções, para descobrir clique aqui.
Horário de Funcionamento: De terça a sexta de 10h às 16h30 e sábados, domingos e feriados de 14h às 17h30 e segunda fica fechado.
Visita Guiada: não dispõe.
Preço da Entrada: R$6,00. Entrada franca ao público geral às quartas-feiras e aos domingos. Ingresso gratuito para crianças até 10 anos, maiores de 65 anos e grupos de escolas públicas, e ingresso com desconto para estudantes.
Banheiros/bebedouros: não possui dentro do museu. Possui banheiro próximo à bilheteria do cinema e nos jardins do parque.
Café/Restaurante/Loja de Conveniência: Possui apenas cafés nos jardins e uma loja na entrada que dá acesso aos jardins, ao lado do Palácio do Catete.
Acessibilidade: não possui, é apenas acessível ao andar térreo, pois não tem elevador.
Áudio guia: possui, em português, inglês e espanhol.
Guarda-volumes e Espaço para carrinho de bebê: tem guarda-volumes.
Duração recomendada para a visita: hum...eu acredito que umas 2 horas para o museu em uma visita calma e mais 1 hora para o jardim, café e lojinha.
Estacionamento: não possui, mas existem estacionamentos privativos na proximidades: gEpark no Largo do Machado 54 e na Praia do Flamengo 200; e Estapar no Largo do Machado 19/21,23 e na Praia do Flamengo 154.
Maquina Fotográfica: pode usar sem flash.
Ar condicionado: não tem, o andar térreo tem alguns locais com ventilador, porém a primeira sala não tem e é bem quente; o segundo andar tem grandes janelas que ficam abertas, então é mais fresco; o terceiro andar é fresco onde é o quarto do Getúlio, mas o restante é fechado, portanto o calor também é forte.
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